Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9:6


Conclamação

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O dom de linguas.



O Dom de línguas é um assunto um tanto controverso nos estudos da Bíblia. Existem várias interpretações do dom, pretendo explanar brevemente sobre os mesmos, e como já é praxe passar todas as teses pelo crivo, de sorte que vamos compreender de fato o que é, como se deu e como se dá hoje esse dom. 

A primeira manifestação do dom de línguas se deu na efusão do Espírito Santo no dia de pentecostes, onde estavam reunidos os apóstolos e muitos discípulos, cumprindo a ordem de Cristo de aguardar até que do céu fossem revestidos de poder.

A efusão do Espírito Santo veio como línguas de fogo sobre cada um que lá estava.

"E, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem."

Atos 2:1-4

Os carismáticos (pentecostais) entendem ser (em geral) ser esta a mesma manifestação encontrada em suas igrejas (o falar em línguas estranhas), por sua vez os protestantes (a exemplo: Batistas, Presbiterianos, etc.) entendem ser este sim um dom espiritual, contudo discordam ser "línguas estranhas", e trata-se sim de dom de "línguas estrangeiras".

Por essas duas perspectivas todas as demais manifestações registradas nas Sagradas Escrituras são ou uma coisa ou outra, ou seja, ou são línguas estranhas ou são línguas estrangeiras.

A questão é: Quem está com a razão? Os carismáticos ou os protestantes e demais grupos cristãos?

Antes de responder a essa pergunta, vou complicar um pouco mais. Os carismáticos (pentecostais) entendem ser esse o mesmo dom do período apostólico e permanece até hoje. Já as demais denominações entendem que esse dom esse encerrou com a Canon Bíblico.

Agora vamos esclarecer ambas as assertivas.

Sem dúvida alguma no dia de Pentecostes o que houve foi o derramamento do Espírito e que permitiu que cada um que lá estava fala-se em sua própria língua e entende-se da mesma forma, mesmo havendo o agravante de haver homens de várias nações cada qual com seu idioma.

Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? 
"Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,
E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus."

 Atos 2:8-11

Nesse caso em especial a razão fica com os Protestantes, esse foi indubitavelmente uma manifestação do dom de línguas estrangeiras. A essa manifestação dá-se o nome de Xenolalia. Mas isso não encerra a questão.

O registro do falar em línguas encontra-se em Atos 10, aqui vemos Pedro evangelizando a Cornélio homem gentio (não judeu), e ambos travam um diálogo, é importante observar isso porque nos demonstra que não haveria necessidade alguma  de uma manifestação de línguas estrangeiras uma vez que ambos se comunicavam perfeitamente. 

"E, falando com ele, entrou, e achou muitos que ali se haviam ajuntado." Atos 10:27

No decurso dessa reunião, o Espírito Santo de Deus foi derramado e foi concebido a Cornélio que fala-se em línguas e como eu já disse seria no mínimo redundante que fosse línguas estrangeiras. Eis então aqui a primeira manifestação de línguas estranhas (espirituais). 

 "E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus."

Atos 10:44-46

As chamadas línguas estranhas (espirituais), recebem o nome de Glossolalia. Até aqui ficou patente que há então duas manifestações distintas do dom de línguas, a saber: Xenolalia e Glossolalia.

Vejamos outro exemplo e uma explanação de Paulo acerca dos Dons, dirigida a Igreja de Corinto.

"E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam." Atos 19:6

Nesta passagem Paulo encontrava-se em Éfeso e deparou-se com discípulos que já haviam sido batizados com o batismo do arrependimento de João, mas ainda não haviam recebido o batismo de fogo de Cristo, então ao lhes impor as mãos foram batizados com fogo, falaram e línguas e profetizaram. O ponto interessante é que estavam em Éfeso e todos eram nativos de lá, sendo assim não haveria necessidade do manifestar de línguas estrangeiras, que línguas então foram essas? Exato, línguas estranhas (espírituais) .

 Epístola de Paulo aos Coríntios.

 Os santos de Corinto estavam muito cheios de si, se ufanando das manifestações dos dons, em especial o de línguas, por esta razão Paulo achou por bem escrevê-los a fim de orientá-los.

"Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes." I Co 12:1

No capítulo 12 Paulo fala da diversidade dos dons, e esclarece que nem todos tem os mesmos dons, a diversidade de dons mas um só doador, que é o Espírito Santo.

"Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo." I Co 12:4

Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. 
Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.
 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

I Co 12:7-11

Aqui existem dois axiomas:

1º. Os dons foram distribuídos pelo Espírito e ainda o são, ou seja, não se extinguiram com a Canon Bíblico  como alegam alguns cristãos. 

"E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;"
 
Marcos 16:17

Neste caso não fica claro que dom de línguas seguirá (se um , se outro, se ambos), mas uma coisa é certa, não existe indício nenhum que Jesus referiu-se a algo temporário.Jesus aqui instruía a cerca do prosélito (IDE) as nações.

Mais um motivo para entender que os dons do Espírito não cessaram com o Canon, encontra-se em Romanos 13.

"O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;" I Co 13:8

As profecias já foram aniquiladas? (Ou ainda resta a serem cumpridas? basta ler Apocalipse e ver que ainda há profecias a se cumprirem), A ciência desapareceu, ou tem se multiplicado? (Daniel 12:4)

Aqui Paulo afirma que as línguas cessariam, mas quando viesse o que é perfeito, e o que seria perfeito? O Canon Bíblico ou Jesus Cristo?

2º. Nem todos falam em línguas, pois é o Espírito que distribui os dons de acordo com sua vontade. Por essa razão a tese pentecostal de que só é batizado no Espírito Santo aquele que fala em línguas, cai por terra, pois nem todos falam línguas.

"Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres?
Têm todos o dom de curar? falam todos diversas línguas? interpretam todos?
"

I Co 12:29-30

Fato é que o falar em línguas é uma evidência externa do Batismo no Espírito Santo, não obstante o não falar de forma alguma é evidência do não Batismo no Espírito Santo. Não são inversamente proporcionais estás assertivas.

Outras evidências externas são, o dom de profecias e a intrepidez na pregação do Evangelho.

Há ainda os que fazem distinção entre o falar em línguas como dom e como sinal de batismo, mas não encontro na Bíblia evidências para afirmar que seja certa essa assertiva.

Nota: Em Atos 8, Simão o mágico, foi batizado após ouvir a pregação de Filipe e ver os sinais que realizava.Ficando atônito. (Atos 8:13)
Além de Simão, muitos foram batizados pelos mesmos motivos, o ponto é o seguinte, os que defendem a tese de que só é batizado no Espírito Santo quem fala em línguas, assevera que Simão quis comprar o dom do Espírito Santo com dinheiro, oferta essa que fez a Pedro, ao ver que muitos eram batizados com fogo após Pedro impor as mãos. 

 (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus).

  Atos 8:16

Então alegam os pentecostais que ele viu algo diferente, e esse algo seria o falar em línguas, logo, só batismo de fogo = falar em línguas.
Mas essa assertiva não se sustenta, Filipe também fez sinais e potencialmente pode ter falado em línguas, a diferença entre ele e Pedro está no seguinte: Filipe batizou com água e Pedro com Fogo (Espírito Santo), Simão percebeu que aquilo que Filipe tinha, era o mesmo que Pedro distribuía através da imposição de mãos. E isso contemplava não só o falar em línguas, mas também os outros sinais (como curar os enfermos, e profetizar). E era esse poder (em sua totalidade) que Simão buscava. Simples assim.

Nota II: 

 Baseando-nos no magistério (ensino) de Paulo, podemos constatar que as Igrejas Carismáticas (pentecostais) erram no exercício do dom de línguas.
É-nos ensinado que devemos falar em língua apenas se houver quem interprete, contudo, há muitos pregadores, pastores e irmãos que falam em línguas durante o tempo de instrução da Igreja, em suas pregações e demais ocasiões. O problema com isso, é que a Igreja não é edificada, tão somente quem faz uso do dom. Outro ponto, há pessoas que falam línguas realmente estranhas (não espirituais), no meio pentecostal é chamado de "fogo estranho".
No meio carismático existe uma fixação tão grande pelo dom de línguas que me remete sempre a lembrança da Igreja em Corinto.

"Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios."  I Co 14:2 


"E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação. "   I Co 14:5 

"E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete.
Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus. "

I Co 14:27-28


Nota III:

 Sou Pentecostal, mas como pode notar isso não é motivo pra que me empurrem toda sorte de doutrinas, goela abaixo.


Em suma:

Há duas manifestações distintas do dom de línguas;

O dom de línguas não cessou;

Não é evidência única do batismo no Espírito Santo; 

Deve-se falar desde que haja interprete do contrário deve falar consigo mesmo ; 



Elohim Mélech Néder


















3 comentários:

Anônimo disse...

(Comentário de César) A Paz do Senhor irmão. Irmão, no meio evangélico, este tipo de explanação é mesmo controversa, e não deixa de provocar discussões, contendas até, ou, no mínimo, visões controversas. É nestes momentos que gosto de fazer 2 coisas que são hábitos meus em todos os pontos controversos bíblicos: Ler todo o contexto, e não apenas o versículo recortado, e refletir, pedindo a guia do Espírito Santo, para não cair nas famosas interpretações, mas no entendimento!
Igrejas que não acreditam no dom de falar em línguas estranhas, e vão contra isto como sinal do Batismo no fogo, no Espírito Santo, cometem um fato curioso. Não acreditam em algo expresso bíblico, mas defendem membros fundadores como profetas, e a intepretação deles como nova verdade bíblica. Assim, na IA do Sétimo Dia, a questão não é mais se está ou não na Bíblia, mas como E. G. White interpretou quando leu. E já vi em alguns blogs de adventistas críticas ao pentecostalismo por razão que White assim definiu que era enganoso. Veja bem, estes mesmos adventistas, assim como nós, acham um absurdo que a ICAR se atenha mais a "Revelações" que colocam Semírades no topo da onipotência divina sob a alcunha de Maria, e desprezem por completo a Bíblia, mas eles também fazem isto em vários pontos, por sua profetiza e deusa White.
Outras igrejas, protestantes históricas, ao falar do pentecostalismo, alegam que se fôssemos ser mais claros, não deveríamos de forma alguma acreditar nisto, pois Jesus Cristo jamais falou em línguas estranhas. Mas como será que explicariam Marcos 16:17?
E irmão, há casos de oposição ao pentecostalismo alegando que o mesmo fenômeno ocorre em centros espíritas, de macumba, terreiros de camdomblés, etc... Sim, ocorre um falar em línguas estranhas ali, mas não é o mesmo fenômeno que no pentecostalismo. Segundo estudiosos, os pentecostais fazem esta diferenciação por desrespeito ou preconceito ao que seja africano ou afro-brasileiro. Não é isto, é que o próprio satanás tem o dom de se fazer passar por anjo de luz, e pode provocar estes fenômenos, imitando, pois é o pai da imitação e mentira. Tudo isto está em João. Aquilo ao qual você invoca ou estava adorando faz toda a diferença. É a mesma coisa sobre quando João nos previne de averiguar se uma bênção ou algo recebido ou vindo a nós é de Deus ou não.
Outra coisa que possa confundir os observadores do fenômeno, mas que não têm em si a firmeza da fé no evangelho, é os fenômenos ocorridos nas chamadas igrejas neopentecostais, tais como IURD, IIGD, IMPD, Sara Nossa Terra, Bola de Neve, etc... Isto na realidade nem igrejas são, são empresas, onde o espetáculo promove o lugar como lugar de milagres, atraindo multidões alienadas em busca de soluções imediatas para causas imediatas, querendo um Deus para servi-los, e não servir a Deus. Obreiros que estudam e praticam as mais diversas formas da mentira e deturpação bíblica, junto com fiéis de coração maligno que apenas querem a porta que mais rapidamente realizar suas causas. A soma disso é óbvia demoníaca, e os fenômenos ali ocorridos não podem ser considerados como os ocorridos em igrejas e casas de oração verdadeiras.
Resumindo então, o fenômeno, para mim, é real, divino, e os seus críticos deveriam abandonar suas posições alienadas, acadêmicas ou materialistas e procurar uma nova forma de ler a Bíblia, sem interpretações, mas buscando o entendimento no Espírito Santo, pois uma coisa te digo irmão, o Senhor Deus de Israel, Deus de Amor, Pai de Jesus Cristo, não deixará confundidos os que o buscam com sinceridade para obedecer e servir.
Deus seja louvado!

Anônimo disse...

(Comentário de César) A Paz do Senhor irmão. Irmão, gostaria de ler, se possível, sua opinião sobre um assunto: No livro I Samuel ocorrem várias manifestações de profetizações por parte de pessoas comuns, que nunca profetizaram, mas que por estarem em ocasião de revelação divina, ou perto de sacerdotes em momentos de revelação, profetizaram pela primeira vez. No sentido de ocasião, isto não parece com uma visita do Espírito Santo? Em outras palavras, não se parece com o dom de manifestação do falar em línguas estranhas que ocorreria a partir de Atos? Ou seja, ali também foram visitados pessoas pela presença divina, seja ocasião de batismo ou não, e falaram em línguas, ou seja, manifestaram pela primeira vez um dom que nunca manifestaram. Na visão do irmão, ocorre, mesmo que longíqua, alguma semelhança dos 2 casos? Nos 2 casos não foi uma manifestação do que é divino em pessoas comuns? Os locais de I Samuel onde isto ocorre são cap. 10:6-24 (Inclusive fala em Espírito do Senhor), e, mais adiante no mesmo livro, o próprio e decepcionate (Para Deus) Saul profetizou diante dos profetas, o que fez os presentes indagarem: Estará Saul também entre os profetas?
Que associa disto? Deus abençoe!

Vanderlei L. Borkoski disse...

De fato irmão, o Espírito Santo de Deus já atuava no período dos Reis e Profetas, haja vista ser o Poder de Deus manifesto, contudo haviam manifestações do Espírito, sobre pessoas específicas em ocasiões específicas. Então para o plano da Nova Aliança Deus deixou uma promessa profética entregue pelo Profeta Joel (Joel 2:28-29) e que teve seu cumprimento com a efusão do Espírito Santo em Pentecostes (Atos 2:1-4), desde então os dons do Espírito se mostraram maiores e melhores além de serem derramados sobre toda carne de maneira irrevogável.(Romanos 11 : 29)





Mais uma observação, há o dom de profecia (como manifesto em Saul) e o ofício de Profeta (como manifesto em Samuel)


Shalom Adonai