Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9:6


Conclamação

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A morte no madeiro




Sha`ul (Paulo) na carta aos Gálatas disse que Yeshua (Jesus) se tornou maldito por nós, ao ter morrido no madeiro. 



"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;" 

(Gálatas 3:13)


A maldição a que se referiu é a que encontramos no livro de Deuteronômio.  



"Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e for morto, e o pendurares num madeiro,

O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o SENHOR teu Deus te dá em herança." 
 (Dt 21:22-23)


Até aqui tudo bem.Para leitores pouco aprofundados não há nada de estranho nisso, mas para os mais atentos, surge uma questão:



A morte no madeiro no livro de Deuteronômio não é a mesma sofrida por Yeshua, isto porque os Hebreus não crucifixavam os criminosos. O madeiro dos Hebreus era a árvore, onde eram pendurados DEPOIS DE MORTOS (ou enforcados). Por sua vez o madeiro romano era a cruz, a bem da verdade, uma estaca de execução. A pratica de pendurar os criminosos é uma prática herdada de outros povos anteriores.



Os registros históricos apontam para os Assírios, Persas, Egípcios, Sírios e Gregos.



Então chegamos ao ponto. Teria Sha'ul forçado o texto ou se enganado? Absolutamente.



A explicação que trás harmonia aos textos, está no grego. 



ξύλον (Xulon) que significa: Madeira, Árvore. 



A palavra Xulon não significa cruz (σταυρὸν - Stauron), então de fato, maldito não o que morre na cruz, mas sim no madeiro, independente se seja ou não uma cruz, melhor dizendo, não o que morre, mas o que é pendurado. 



A palavra Xulon é usada diversas vezes nas Escrituras como por exemplo em Apocalipse, onde se traduz por árvore.



"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore (Xulon)da vida, que está no meio do paraíso de Deus."  



(Ap 2:7)



A palavra aparece como forca em Josué. 



 "E ao rei de Ai enforcou num madeiro (Xulon), até à tarde; e ao pôr do sol ordenou Josué que o seu corpo fosse tirado do madeiro; e o lançaram à porta da cidade, e levantaram sobre ele um grande montão de pedras, até o dia de hoje." 



(Josué 8:29)



Concluindo: 



Apesar de o tipo de morte descrita no livro de Deuteronômio não ser a mesma sofrida por Yeshua, não há contradição nas palavras de Sha'ul, haja vista o enfoque estar no madeiro a despeito de se tratar de enforcamento ou crucificação. (Não importa se árvore ou artefato de mesma)




by Vanderlei L. Borkoski



3 comentários:

Anônimo disse...

(Comentário de César) No ano passado uma aluna curiosa (E os demais da sala, onde estuda a outra aluna cujo marido foi me afrontar e ameaçar de morte agora recente, lembra?)me perguntou se era errado andar com crucifixo pendurado no pescoço. Eu disse para ela que aquilo era satisfação para o diabo, pois lembrava o breve momento de regozijo do mesmo ao ver o Filho de Deus pendurado na cruz, o que era uma morte de maldição e humilhação. Portanto, se ela quisesse ser cristã, abandonasse este costume do paganismo romano (De onde aliás veio o exato formato de cruz para pendurar em madeiro), e nunca tivesse esta lembrança do Senhor Jesus, mas a lembrança do mesmo vitorioso à Direita de Deus, de vestes brancas, olhos de fogo, como está em * Apocalipse, 1:13-16. Como prova de que quem era pendurado em cruz ou madeiro era caso de maldição perante o povo, citei * Gálatas, 3:13, que você usou, e também 5:11, e mais * Filipenses, 2:8 e * Hebreus, 12:2. Mostrei tudo isto na Palavra de Deus, ela leu, concordou, nunca mais usou. Queira Deus que um dia este renovo brote, e dê frutos de conversão.
Deus abençoe!

Anônimo disse...

(Comentário de César) Ainda sobre este tipo de idolatria, que também toma o meio evangélico assim como outros absurdos que reinam ali, podemos ver que usar um simbolismo é uma forma de falta de fé, pois a fé em imagens ou símbolos é para os que têm dificuldade em crer sem nada ver, e precisam de um símbolo, ignorando a Ira Santa de Deus sobre esta questão, amplamente clara na Palavra de Deus deixada a nós. Se buscar em dicionários, verá que fé é crer naquilo que não se vê, portanto a necessidade de imagens ou simbolismos é falta de fé, além da idolatria, que os pagãos romanos e os neo-cristãos evangélicos não aceitam. A cruz sempre esteve presente na Igreja Luterana, Presbiteriana, IIGD, e outras evangélicas... e um dia, ainda não era cristão, escutei um "pastor" explicar que usar cruz com o Senhor Jesus pendurado era idolatria, mas que a cruz limpa era correto.
Só Deus para ter misericórdia dos que escolhem pastores homens e desprezam o pastor e bispo de nossas almas, como se referiu Pedro.
Já os pagãos romanos deliberam que os simbolismos idólatras podem ser usados, pois a serpente no deserto curou várias vidas. Minha resposta é que aquilo, quando virou idolatria, foi destruído quando Deus assim tocou o rei Ezequias. Veja abaixo:
* João, 3:14 e 15 “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Notar que a serpente de Moisés, levantada no deserto, curava, e o povo passou a idolatrar, o que recebeu a reprovação de Deus, sendo destruída por Seu servo, o rei Oséias, em * II Reis, 18:3 e 4. Agora o povo voltaria a idolatrar a cruz, no paganismo romano e mesmo alguns evangélicos)
Deus abençoe!

Anônimo disse...

(Comentário de César) Irmão, na última postagem, onde se lia rei Oséias, que era profeta e nunca foi rei, leia-se rei Ezequias.
Deus abençoe!